Sobre vínculos e arestas
Lina e Eisenman por uma ficção de futuro
Resumo
Peter Eisenman (1932) e Lina Bo Bardi (1914 – 1992) nunca se encontraram, é o que conta a história. Mas não é essa uma questão histórica, é um fato. Nunca aconteceu. Nem o afeto, a forma ou a linguagem os aproxima, não conversam. Essa informação não seria relevante, não fosse a interseção improvável de pontos em suas narrativas. O encontro se dá no reflexo do mundo fixado na memória, no tempo materializado no objeto arquitetônico: matéria concreta e espacialidade. Não viveram no mesmo lugar, não há pertinência, mas há uma atmosfera comum, que se reflete de forma semelhante nos seus processos projetuais, mas constrói imagens diferentes. Onde mora a retenção? Ele sabe viver onde ela é.
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