Utopias artísticas e feministas:

uma cidade para as mulheres a partir da arte urbana em Belo Horizonte

Publicado
2024-08-14
Palavras-chave: cidade não sexista, utopia, Améfrica, arte urbana non-sexist city, utopia, Amefrica, urban art ciudad no sexista, utopía, Améfrica, arte urbano

Resumo

O artigo discute o papel das utopias artísticas e feministas, considerando as condições históricas e contemporâneas de sua produção, especialmente no Sul Global, sob a perspectiva do feminismo decolonial. Argumentamos que a utopia é essencialmente estética e pode desencadear mudanças na reprodução do cotidiano. A partir de uma análise das obras de arte urbana, propõe-se uma visão crítica do espaço que articule questões relacionadas à moradia, direito à cidade e desigualdades, e que, compreendendo que o espaço é produzido socialmente, examine as relações de poder e as formas de exploração. Apoiado na necessidade de desconstruir a ideologia espacial que fortalece certos grupos e classe, argumentamos que a colonialidade do poder é vista como uma tecnologia de dominação que persiste na contemporaneidade, com destaque para a categoria socioespacial de Améfrica. Neste contexto de articulação entre a teoria urbana crítica e o feminismo decolonial, estudamos a arte do lugar urbano em Belo Horizonte para acessar, imaginar e desvelar utopias feministas na cidade.

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Como Citar
SOARES LIMA, C. M.; MEDEIROS DE FREITAS, D. Utopias artísticas e feministas:: uma cidade para as mulheres a partir da arte urbana em Belo Horizonte. Revista Thésis, Rio de Janeiro, v. 9, n. 17, 2024. DOI: 10.51924/revthesis.2024.v9.483. Disponível em: https://thesis.anparq.org.br/revista-thesis/article/view/483. Acesso em: 3 out. 2024.