Ciudades nuevas de papel: del intent a no consecución
Resumen
Al rescatar ciudades que nunca dejaron el papel, nunca fueron más allá del riesgo e bocetos (ciudades nuevas, proyectadas, pero no materializadas), este artículo busca revelar en el arreglo propuesto lecturas improbables, además de los atributos e historias que las caracterizan. Hay tres ciudades idealizadas por arquitectos de renombre y vinculadas aquí según su aparición cronológica en el tiempo: Marina, una ciudad agrícola-industrial planeada en 1956 por Oscar Niemeyer; São Bento da Lagoa, un balneario diseñado en 1975 por Maria Elisa Costa y Lucio Costa; y Ciudad do Tietê, una ciudad portuaria fluvial imaginada en 1980 por Paulo Mendes da Rocha. Pero ¿qué tienen en común estas ciudades? ¿Son solo ideas lanzadas? ¿Por qué no se vengaron? Utilizando el método "pensar" y "hacer" por atlas, acercándonas intencionalmente, tratamos de reflexionar sobre la importancia de la utopía y las ideas colectivas en la concepción de una ciudad. Intentamos comprender el universo imaginario de cada caso, explorando las intenciones, imperfecciones y marcas dejadas por las ciudades no materializadas. Estas son ciudades de papel que nos ayudan a entender la sociedad en un período determinado; son ciudades en papel cuyas características revelan su identidad real y las verdaderas motivaciones para su creación y rechazo.
Descargas
Métricas
Citas
AMORIM, S. “A Cidade Aberta: Laboratório experimental de Ritoque”. InComunidade, ano 2, Edição 17, nov. 2013. Disponível em: http://www.incomunidade.com/v17/art25.php?art=385
ARTIGAS, R. (org.). Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Cosac & Naify, 2000.
BACHELARD, G. A poética do espaço. Rio de Janeiro: Eldorado, 1972.
COSTA, M. E. Entrevista com Maria Elisa Costa. [Entrevistador] Ricardo Trevisan, 2008.
DELEUZE, G. A dobra: Leibniz e o Barroco. Campinas: Papirus, 1991.
DELEUZE, G. Foucault. São Paulo: Editora Brasiliense, 2005.
DELEUZE, G; GATTARI, F. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1997.
DIDI-HUBERMAN, G. Atlas, como llevar el mundo a cuestas? Madrid: Museu Reina Sofia, 2010. Folheto distribuído na exposição Atlas.
DIDI-HUBERMAN, G. Atlas ou a Gaia ciência inquieta: o olho da história, 3. (Tradução: Renata Correio Botelho e Rui Pires Cabral). Lisboa: KKYM/EAUM, 2013.
DIDI-HUBERMAN, G. Diante do tempo: história da arte e anacronismos das imagens. (Tradução de Vera Casa Nova e Márcia Arbex). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.
DOSTOIÉVSKI, F. M. Os irmãos Karamázov. São Paulo: 34, 2012.
FUNDAÇÃO OSCAR NIEMEYER (FON). Cidade de Marina na Colônia Agrícola do Menino. s/d. Disponível em: http://www.niemeyer.org.br/obra/pro071. Acesso em: 10 abril 2018.
GAGNEBIN, J. História e narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 2013.
KOGAN, G. Cidade do Tietê: Paulo Mendes da Rocha. 2009. Disponível em: http://cosmopista.com/2009/01/10/cidade-do-tiete-paulo-mendes-da-rocha/. Acesso em: 13 agosto 2017.
MALUF, P. S. Entrevista com Paulo Salim Maluf. [entrevistador] Ricardo Trevisan, 03 maio 2016.
MELLO, M. A.; VOGEL, A. Gente das Areias. História, Meio Ambiente e Sociedade no Litoral Brasileiro. Maricá - RJ 1975 - 1995. [S.l.: s.n.], 2004.
NIEMEYER, O. Uma Cidade para o Amanhã. Revista Módulo, Rio de Janeiro, n. 56, set. 1980.
PISANI, D. Paulo Mendes da Rocha: Obra completa. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
REVISTA MÓDULO. Cidade de São Bento da Lagoa: projeto de urbanização da Restinga de Maricá. Rio de Janeiro, n. 40, set. 1975, p. 64-71.
RIBEIRO, L.; DAMASCENO, R. Como seria Marina, a única cidade projetada por Oscar Niemeyer no Brasil. 2017. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/cidademarina/2017/09/01/cidade-marina,897087/saiba-como-seria-a-unica-cidade-projetada-por-niemeyer-no-brasil.shtml. Acesso em: 19 abril 2018.
RIBEIRO, L. Marina, o sonho de Niemeyer no sertão mineiro que a ditadura abafou. 2017. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/cidademarina/2017/09/01/cidade-marina,897091/marina-o-sonho-de-niemeyer-no-sertao-mineiro-que-a-ditadura-abafou.shtml. Acesso em: 19 abril 2018.
TAVARES, J. Brasília [As] simetrias entre Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Revista RISCO: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo. EESC- USP: 2007.
TREVISAN, R. Cidades Novas. Brasília: EdUNB, 2020.
TREVISAN, R. “Atlas, uma aposta e o dispositivo-atlas”. V!RUS, São Carlos, n. 19, 2019. [online]. Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/_virus19/?sec=4&item=7&lang=pt>. Acesso em: 13 dez. 2019.
TREVISAN, R. Pensar por atlas. In: JACQUES, P. B.; PEREIRA, M. da S. (org.). Nebulosas do Pensamento Urbanístico: tomo I - modos de pensar. Salvador: EDUFBA, 2018; p.46-69.
TREVISAN, R et al. Fazer por atlas. In: JACQUES, P. B.; PEREIRA, M. da S. (org.). Nebulosas do Pensamento Urbanístico: tomo II - modos de fazer. Salvador: EDUFBA, 2019.
TREVISAN, R; FICHER, S; MATTOS, F. M. de. Brasil: um século, cinco cidades novas administrativas. In: ANAIS do XVII Enanpur, São Paulo, maio de 2017.
VILLAC, M. I. Paulo Mendes da Rocha: América, Cidade e Natureza. São Paulo: Estação Liberdade, 2012.
Derechos de autor
Derechos de autor 2021 Ricardo Trevisan
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.