ALEXÂNIA E ABADIÂNIA, DUAS CIDADES NOVAS PARA BRASÍLIA

Publicado
2019-12-31

    Autores

  • Pedro Henrique Máximo Pereira
  • Ricardo Trevisan

Resumo

Brasília, a apoteose do Movimento Moderno, não se restringe a ela própria. Seu famoso projeto, sua complexa ocupação e sua inquestionável relevância urbano-arquitetônica se desdobraram noutros territórios urbanos do interior do Brasil, mesmo aqueles distantes de seu canteiro de obras. A partir destes pressupostos, apresentamos os casos de Alexânia (1957) e Abadiânia (1960-61), cidades novas e ainda inéditas na historiografia do urbanismo brasileiro. A vinculação destas cidades a Brasília é direta. Ambas foram planejadas, projetadas e ocupadas durante a construção da nova capital (1957-1960) e das rodovias Brasília-Anápolis (1957-58) e Belém-Brasília (1958-59), infraestrutura que as interligam. O projeto de Alexânia foi encomendado por Alex Abdallah à Empresa Brasil de Imóveis Limitada, numa ação empreendedora, e executada pelo engenheiro alemão Fritz Gezets, e Abadiânia foi projetada e implantada pelo agrimensor Nilton Rabello, sendo ela fruto de uma negociação iniciada em 1956 entre Oribes Gontijo, o prefeito da cidade, e Bernardo Sayão. Assim, vislumbramos uma contribuição histórica e teórica com estes fatos inéditos a partir desta pesquisa

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Como Citar
PEREIRA, P. H. M.; TREVISAN, R. ALEXÂNIA E ABADIÂNIA, DUAS CIDADES NOVAS PARA BRASÍLIA. Revista Thésis, Rio de Janeiro, v. 2, n. 5, 2019. DOI: 10.51924/revthesis.2018.v2.201. Disponível em: https://thesis.anparq.org.br/revista-thesis/article/view/201. Acesso em: 28 mar. 2024.

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