Peripheral feminism and anti-racist urbanism

Practices and exchanges of knowledge with Coletiva As Caboclas, Rio de Janeiro

Published
2024-08-14
Keywords: feminismo periférico, assessoria técnica, direito à cidade, urbanismo antirracista peripheral feminism, technical advising, right to the ciry, anti-racist urbanism feminismo periférico, asessoramiento técnico, derecho a la ciudad, urbanismo antirracista

    Authors

  • Rachel Coutinho M. da Silva Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PPGARQ/DAU/PUC-Rio https://orcid.org/0000-0001-7537-6430
  • Leslie Gonzalez Graduate Program in Architecture, Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

Abstract

This essay addresses the theme of peripheral feminism based on the experiences and practices of Coletiva As Caboclas in the city of Rio de Janeiro, seeking to problematize the actions of women in the periphery, which range from the search for autonomy in matters of construction and housing improvements to struggle for rights. The starting point was a technical advisory practice for a housing improvement project in the Campo Grande neighborhood, in Bosque dos Caboclos, called Mulheres em Ação between 2017 and 2019, for an exclusive group of women. The experience of exchanging knowledge between peripheral women and architects raised reflections on issues of gender and racism in peripheral territories. For these reflections we use the concepts of autonomy, recognition, emancipation by Freire (1996), hooks (2017; 2019), Gonzalez (1983, 1988), Butler (2018) and Fraser (2013), as well as the concept of praxis in Lefebvre (1968,1991) and Freire (1970), and the socio-spatial group of Kapp (2018). Understanding peripheral urban activism from feminist practices will contribute to anti-sexist and anti-racist urbanism.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

References

BORGES, J. Juliana Borges. “Existe um Feminismo Periférico”. Projeto Reconexões Periferia, São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 28 março 2018. https://fpabramo.org.br/2018/03/28/existe-um-feminismo-periferico/

BUTLER, J. Corpos em Aliança e a Política das Ruas: Notas para uma Teoria Performativa de Assembleia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2018, original 2015.

CARDOSO, C. P. Amefricanizando o feminismo: o pensamento de Lélia Gonzalez. Revista Estudos Feministas, 22(3), 2014, pp. 965–986

CARDOSO, C. P. Amefricanidade: Proposta feminista negra de organização política e transformação social. In Dossier: El Pensamiento de Lélia Gonzalez, un Legado y un Horizonte, LASA Forum 50:3, 2019.

CORREIA, A. P. de Santana. Mulheres da periferia em movimento: um estudo sobre outras trajetórias do feminismo. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais), UNIFESP, 2015.

COUTINHO M. DA SILVA, R. e GONZALEZ, L. Lutas urbanas e feministas no território periférico da Zona Oeste do Rio de Janeiro: a Coletiva As Caboclas, In: Izar, P. et. al. (orgs.) Feminising urban struggles: bodies, territories and politics in the production of peripheral spaces. São Paulo: Ed. dos Autores, 2023.

FERRO, Sérgio. A história da arquitetura vista do canteiro. Três aulas de Sérgio Ferro. São Paulo: GFAU, 2010.

FRASER, Nancy. Fortunes of Feminism: from State-Managed Capitalism to Neoliberal Crisis. London, UK., Verso, 2013.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Silva, Luiz Antônio Machado et alii. Movimentos sociais urbanos, minorias étnicas e outros estudos. Brasília, ANPOCS, Ciências Sociais Hoje, 2, 1983, pp. 223-44. (1983).

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Brasileiro (Rio de Janeiro), n. 92/93, jan-jun. 1988: pp. 69–82.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

HOOKS, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019 (1).

HOOKS, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019 (3)

HOOKS, bell. Teoria Feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva, 2019 (2).

KAPP, Silke. Grupos Sócio-Espaciais: a quem serve a assessoria técnica. São Paulo: Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais v. 20, n. 2, maio-agosto 2018 p. 221-236.

KÖSSLING, K. Sant’Anna. Movimentos negros no Brasil entre 1964 e1983. Revista Perseu História, Memória e Política, n.2, ano 2, agosto 2008, pp. 1-29.

LEFEBVRE, H. Sociology of Marx. Nova York: Pantheon, 1968.

LEFEBVRE, H. The production of space. Malden, MA: Blackwell, 1991, original, 1974.

LEFEBVRE, H. A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002

LEFEBVRE, H. Dialectical materialism. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 2009, original, 1940.

LEFEBVRE, H. Critique of everyday life. London, England: Verso, 2014.

OLIVEIRA, D. R. Encruzilhada das guerreiras da periferia sul de São Paulo [recurso eletrônico] : feminismo periférico e fronteiras políticas, Dissertação de Mestrado, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP, Universidade Estadual de Campinas, 2020.

OLIVEIRA, A. Loureiro de. Mulheres e ação política: lutas feministas pelo direito à cidade. Revista PerCursos, Florianópolis, v. 19, n.40, p. 111 - 140, maio/ago. 2018.

PIRES, E. G. O Legado de Lélia Gonzalez Educação & Sociedade, 43, 2022,

SOUZA, T. R. Estudo de uma trajetória: o feminismo periférico contemporâneo brasileiro, trabalho de conclusão de curso. EFLCH/UNIFESP, 2020.

TAVARES, R. B., & RAMOS, D. H. Indisciplina Epistemológica: Viradas metodológicas para o campo da Arquitetura e Urbanismo. Indisciplinar, 7(2), 232–277, Belo Horizonte, 2021.

How to Cite
COUTINHO M. DA SILVA, R.; GONZALEZ, L. Peripheral feminism and anti-racist urbanism: Practices and exchanges of knowledge with Coletiva As Caboclas, Rio de Janeiro. Revista Thésis, Rio de Janeiro, v. 9, n. 17, 2024. DOI: 10.51924/revthesis.2024.v9.511. Disponível em: https://thesis.anparq.org.br/revista-thesis/article/view/511. Acesso em: 15 aug. 2024.

Most read articles by the same author(s)