Feminismo periférico y urbanismo antirracista
Prácticas e intercambios de saberes con la Coletiva As Caboclas, Río de Janeiro
Resumen
Este ensayo aborda la temática del feminismo periférico a partir de las experiencias y prácticas de la Coletiva As Caboclas en la ciudad de Río de Janeiro, buscando problematizar las acciones de las mujeres de la periferia, que van desde la búsqueda de autonomía en materia de construcción y vivienda mejoras para luchar por los derechos. El punto de partida fue una práctica de asesoría técnica para un proyecto de mejoramiento de viviendas en el barrio Campo Grande, en Bosque dos Caboclos, denominado Mulheres em Ação entre 2017 y 2019, para un grupo exclusivo de mujeres. La experiencia de intercambio de conocimientos entre mujeres periféricas y arquitectas suscitó reflexiones sobre cuestiones de género y racismo en territorios periféricos. Para estas reflexiones utilizamos los conceptos de autonomía, reconocimiento, emancipación de Freire (1996), Hooks (2017; 2019), González (1983, 1988), Butler (2018) y Fraser (2013), así como el concepto de praxis. en Lefebvre (1968,1991) y Freire (1970), y el grupo socioespacial de Kapp (2018). Comprender el activismo urbano periférico desde las prácticas feministas contribuirá al urbanismo antisexista y antirracista.
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Citas
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