Mulheres que fazem cidades
uma aproximação aos projetos urbanos da arquiteta baiana Arilda Cardoso, 1975-1982
Resumo
A história da arquitetura e do urbanismo soteropolitanos tem sido escrita a partir de olhares específicos, dentre eles, edificações paradigmáticas ou obras de arquitetos (homens). Diversas pesquisas atuais vêm investindo e se debruçando na visibilização não só de obras específicas, mas, também, na contribuição das arquitetas baianas para Salvador. Um caso particular é o da arquiteta Arilda Cardoso, Coordenadora do Grupo de Trabalho “Áreas Verdes e Espaços Abertos” do Órgão Central de Planejamento da Prefeitura da capital baiana entre 1975 e 1982. O conjunto de projetos urbanos elaborados por ela, nesse contexto, nos mostra não só uma preocupação por entender as particularidades e características do território soteropolitano, mas, principalmente, uma sensibilidade para compreender as problemáticas socioeconômicas do lugar. Essa atitude traz à tona seu entendimento do planejamento urbano como instrumento político em benefício não só da própria população, mas da capital baiana através da preservação das áreas verdes.
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Referências
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