Segregación espacial y dinámica de género en Brasilia

Publicado
2024-08-14
Palabras clave: Brasília, Segregação de Gênero, Criminologia Urbana, Igualdade de Gênero, Planejamento Urbano Brasília, Gender Segregation, Urban Criminology, Gender Equality, Urban Planning segregación de género, Brasília, criminología urbana, igualdad de género, planificación urbana

    Autores/as

  • Rogerio Rezende KU Leuven, Universidade de Brasília
  • Hilde Heynen

Resumen

Aunque Brasilia fue concebida como una empresa utópica con el objetivo de forjar una sociedad igualitaria, los planificadores no hicieron hincapié en las consideraciones de género. La ciudad pretendía ofrecer a todos los residentes, independientemente de las distinciones sociales, igualdad de oportunidades y los equipamientos urbanos necesarios para un desarrollo humano integral. Sin embargo, diversos estudios han revelado que existen diferencias en la forma en que hombres y mujeres perciben y experimentan la ciudad. En consecuencia, se plantea la pertinente cuestión de cómo se han traducido en la realidad sus aspiraciones igualitarias, no sólo en términos de jerarquías sociales, sino también en relación con la dinámica de género. Mediante una combinación de análisis discursivo de los principios fundacionales de Brasilia, examen de hechos históricos, escrutinio de datos demográficos y observaciones sociales que indican una segregación basada en el género, este artículo sostiene que ciertas características espaciales de la ciudad han contribuido a la discriminación basada en el género, que afecta especialmente a las mujeres.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

A Saga das Candangas Invisíveis. , 2008. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=DTy3t69E3Pg>. Acesso em: 20 jul. 2020

ALIAGA, M. Mayumi Souza Lima e a Unidade São Miguel: : A Herança Feminina da Brasília do Anos 60. Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia, v. 8, n. 2, 2019.

BARNEY, E. Mulheres pioneiras de Brasília. Brasília: Thesaurus Editora, 2001.

CODEPLAN. A inserção da mulher no mercado de trabalho do Distrito Federal. Governo do Distrito Federal, , 2019a. Disponível em: <http://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/Boletim-Mulheres-PED-DF-2019.pdf>

CODEPLAN. Mercado de trabalho, gênero e uso do tempo. , Mach 2019b. Disponível em: <http://www.codeplan.df.gov.br/mercado-de-trabalho-genero-e-uso-do-tempo-no-distrito-federal/>. Acesso em: 5 dez. 2019

CODEPLAN. Retratos Sociais DF 2021 - O perfil sociodemográfico da população negra do Distrito Federal. 1. ed. Brasília, Brazil: CODEPLAN, 2023.

CORBUSIER, L.; ETCHELLS, F. The City of Tomorrow and Its Planning. London: J. Rodker, 1929.

COSTA, L. Brasília Revisitada 1985-87: Complementação, Preservação, Adensamento eExpansão Urbana. Diário Oficial do DF, , 14 out. 1987. Disponível em: <http://www.seduh.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/2-decreto-10_829-1987.pdf>

COSTA, L. Relatório do Plano Piloto de Brasília (1957). Em: Lucio Costa: Registro de uma vivência. São Paulo, SP: Empresa das Artes, 1995. p. 283–299.

EPSTEIN, D. G. Brasília, plan and reality: a study of planned and spontaneous urban development. Berkeley: University of California Press, 1973.

FERRAZ, F. R. Relações entre desenho urbano e ocorrências criminais: o caso do Distrito Federal. Brasília: Universidade de Brasília, 2017.

FEUERSTEIN, G.; KRENN, J.; WIKIDAL, E. Androgynos: das Mann-Weibliche in Kunst und Architektur = the male-female in art and architecture. Stuttgart: A. Menges, 1997.

FISHMAN, R. Urban utopias in the twentieth century: Ebenezer Howard, Frank Lloyd Wright, and Le Corbusier. 1st MIT Press pbk. ed ed. Cambridge, Mass: MIT Press, 1982.

FOUCAULT, M. Surveiller et punir : naissance de la prison. Paris: Gallimard Paris, 1975.

GOSLING, D. Brasilia. Third World Planning Review, v. 1:1, p. 41–56, 1979.

HAYDEN, D. What Would a Non-Sexist City Be Like? Speculations on Housing, Urban Design, and Human Work. Signs: Journal of Women in Culture and Society, v. 5, n. S3, p. S170–S187, abr. 1980.

HEYNEN, H. Modernity, Gender and the City. Em: TOSTÕES, A.; INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (LISBON, P. (Eds.). The shape of the city. [s.l: s.n.]. p. 76–91.

HOLSTON, J. The modernist city: an anthropological critique of Brasília. Chicago: University of Chicago Press, 1989.

IBGE. Censo Experimental de Brasília: População, Habitação. IBGE, , 17 maio 1959. Disponível em: <http://bd.camara.leg.br/bd/handle/bdcamara/3125>

IBGE. Censo demográfico : 1960. Rio de Janeiro, Brasil: IBGE, 1960.

KUBITSCHEK, J. Por que construí Brasilia. Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1975.

LE CORBUSIER. The Athens charter. New York: Grossman Publishers, 1973.

LEFEBVRE, H. La production de l’espace. Paris: Ed. Anthropos Paris, 1974.

MARQUES, T. C. DE N.; MELO, H. P. DE. Os direitos civis das mulheres casadas no Brasil entre 1916 e 1962: ou como são feitas as leis. Revista Estudos Feministas, v. 16, n. 2, p. 463–488, ago. 2008.

MIRAGAYA, J. Perfil da Distribuição dos Postos de Trabalho no Distrito Federal: Concentração no Plano Piloto e Déficits nas Cidades Satélite. Codeplan, , abr. 2013. Disponível em: <http://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/Perfil-da-Distribuição-dos-postos-de-Trabalho-no-DF-Concentração-no-Plano-Piloto-e-Deficits-nas-Cidades-Dormitório.pdf>

NERY, C.; BRITTO, V. Em 2022, mulheres dedicaram 9,6 horas por semana a mais do que os homens aos afazeres domésticos ou ao cuidado de pessoas | Agência de Notícias. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/37621-em-2022-mulheres-dedicaram-9-6-horas-por-semana-a-mais-do-que-os-homens-aos-afazeres-domesticos-ou-ao-cuidado-de-pessoas>. Acesso em: 29 mar. 2024.

NIEMEYER, O. As curvas do tempo: memórias. Rio de Janeiro, RJ: Editora Revan, 1998.

NUNES, B. F. Elementos para uma sociologia dos espaços edificados em cidades: o “Conic” no Plano Piloto de Brasília. Cadernos Metrópole, v. 21, p. 13–32, 2009.

PAVIANI, A. Brasília, ideologia e realidade: espaço urbano em questão. São Paulo: Projeto Ed. Associations, 1985.

PAVIANI, A.; TURKIENICZ, B. (EDS.). Urbanização e metropolização: a gestão dos conflitos em Brasília. Brasília, Distrito Federal: Editora Universidade de Brasília : Codeplan, 1987.

Poeira e batom no planalto central 50 mulheres na construção de Brasília. Petrobras, , 2010. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9rxJUc8kbSk&t=1s>

SAEGERT, S. Masculine Cities and Feminine Suburbs: Polarized Ideas, Contradictory Realities. signs Signs, v. 5, n. 3, p. S96–S111, 1980.

SOUZA, A. C. S.; BITTENCOURT, L.; TACO, P. W. G. Women’s perspective in pedestrian mobility planning: the case of Brasília. Transportation Research Procedia, v. 33, p. 131–138, 2018.

SPAIN, D. Gender and Urban Space. Annual Review of Sociology, v. 40, n. 1, p. 581–598, 30 jul. 2014.

SSP/DF. Crimes contra a dignidade sexual no DF. Brasília, Distrito Federal: [s.n.]. Disponível em: <https://www.ssp.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/Analise-FSP-004_2022-Crimes-contra-a-dignidade-sexual_-DF_2021-e-ultimos-anos.pdf>.

VIEIRA, D. S. Corpo feminino e modernidade na construção de Brasília : uma leitura a partir do cinema. [s.l.] Universidade de Brasília, 30 jun. 2017.

Cómo citar
REZENDE, R.; HEYNEN, H. . Segregación espacial y dinámica de género en Brasilia. Revista Thésis, Rio de Janeiro, v. 9, n. 17, 2024. DOI: 10.51924/revthesis.2024.v9.500. Disponível em: https://thesis.anparq.org.br/revista-thesis/article/view/500. Acesso em: 15 ago. 2024.