Las Mujeres en graffiti y en las calles
marcas de la lucha por el derecho a la ciudad en la cartografía del paisaje simbólico del Centro de Río de Janeiro
Resumen
Las ciudades contemporáneas se consideran soportes para intervenciones artísticas de graffiti. Cada día, hay grafiteros que se manifiestan gráficamente en el paisaje urbano. Los dibujos pueden portar símbolos y significados que, a partir de las luchas de las mujeres por el derecho a la ciudad, amplifican las voces de los ciudadanos contra el ocultamiento provocado por la historia de opresión social. En medio de este escenario, este artículo tiene como objetivo mapear y analizar las intervenciones de graffiti no institucionales realizadas por mujeres en el centro de la ciudad de Río de Janeiro entre 2015 y 2022. Utilizando un enfoque interdisciplinario, entre el urbanismo, la historia del arte y el diseño busca entender la obra gráfica femenina como marcas que resaltan su identidad en determinados lugares. Por lo tanto, georreferenciar el graffiti femenino puede ayudar a comprender dónde están las intervenciones que también constituyen el paisaje simbólico de la ciudad contemporánea, puede acotar experiencias en espacios físicos y digitales a partir de la cartografía y documentar la durabilidad del impacto socioespacial de estas acciones efímeras.
Descargas
Métricas
Citas
ABLA, M. M. Gênero e produção de habitação social: uma perspectiva para o planejamento urbano a partir do pensamento de Elizabeth Denby, Carmen Portinho, Margarete Schütte-Lihotzky e Catherine Bauer. 2017. 437f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Urbanismo (PROURB), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.
CORNER, J. The agency of mapping: speculation, critique and invention. In. COSGROVE, D. (org.), Mappings. London: Reaktion Books, 2011. p: 89-101.
COSGROVE, D. Geography is everywhere: cultural and symbolism in human landscapes. In: GREGORY, D.; WALFORD, R. (org.), Horizons in human geography. London: Barnes & Noble Books, 1989. p: 118-135.
FEDERICI, S. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução Coletivo Sycorax. São Paulo: Ed. Elefante, 2017.
GANZ, N. Graffiti woman: graffiti and street art from five continents. Nova York: Harry N. Abrams, Inc., 2006.
GONZAGA, T. O. A cidade e a arquitetura também mulher: planejamento urbano, projetos arquitetônicos e gênero. São Paulo: Annablume, 2011.
HARLEY, J. B. Mapas, saber e poder. In: Confins - Revista Franco-Brasileira de Geografia, n° 5, 2009. Disponível em: http://confins.revues.org/index5724.html. Acesso em 29 mar. 2024.
KERN, L. Cidade feminista: a luta pelo espaço em um mundo desenhado por homens. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2021.
LEFEBVRE, H. O direito à cidade. Tradução Cristina C. Oliveira. Itapevi, São Paulo: Nebli, 2016.
MONTANER, J. M.; MUXÍ, Z. Política e arquitetura: por um urbanismo do comum e ecofeminista. São Paulo: Olhares, 2021.
PABÓN-COLÓN, J. N. Graffiti Grrlz: performing feminism in the Hip Hop diaspora. Estados Unidos. NYU Press. 2018.
SANSÃO FONTES, A. Intervenções temporárias, marcas permanentes: apropriações, arte e festa na cidade contemporânea. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: FAPERJ, 2013.
SISSON, R. Espaço e Poder: Os Três Centros do Rio de Janeiro e a Chegada da Corte Portuguesa. Rio de Janeiro: Arco, 2008.
TILL, J. H. W. Paisagem gráfica da cidade: um olhar sobre o Rio de Janeiro. 2014. 160f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Urbanismo (PROURB), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
Derechos de autor
Derechos de autor 2024 Diana Amorim dos Santos da Silva, Naylor Barbosa Vilas Boas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.