Socio-spatial systems of solidarity
paradoxes of a new political culture of participation
Abstract
Based on the recent intersection between social movements and the institutional circuit of contemporary art - represented by the Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) at the 35th São Paulo Biennial (2023) and the Indonesian art collective Ruangrupa at Documenta 15 (2022) - the article investigates what appears to be the formation of a new political culture of participation. Terms such as “social technology” and “alternative economic models,” associated with the movements within the “decolonial turn in art,” are problematized through readings that question contradictions in previous institutionalization processes of the participative practices. The emergence of “socio-spatial systems of solidarity” is thus analyzed through the dispute of their political-aesthetic meanings and facing a new horizon of yearning for social change and new urban concerns.
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