Sistemas socioespaciales de solidaridad

paradojas de una nueva política cultural de la participación

Publicado
2025-11-04
Palabras clave: Participação, Tecnologias sociais, Ruangrupa, Cozinha Ocupação 9 de Julho Participation, Social technologies, Ruangrupa, Cozinha Ocupação 9 de Julho Participación, Tecnologías socialies, Ruangrupa, Cozinha Ocupação 9 de Julho

Resumen

A partir de la reciente intersección entre movimientos sociales y el circuito institucional del arte contemporáneo - representada por la presencia del Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) en la 35ª Bienal de São Paulo (2023) y del colectivo activista indonesio Ruangrupa en la dirección artística de Documenta 15 (2022) -, el artículo buscó investigar lo que parece ser la formación de una nueva cultura política de la participación. Términos como «tecnología social» y «modelos económicos alternativos», atribuidos a los movimientos en el marco del «giro decolonial en el arte», son problematizados a partir de lecturas y conceptos que cuestionan las contradicciones presentes en anteriores procesos de institucionalización de las prácticas participativas. Así, la emergencia de lo que denominamos «sistemas socioespaciales de solidaridad» es analizada a través de la disputa por sus significados político-estéticos y ante un nuevo horizonte de anhelo de transformación social y de los problemas urbanos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BISHOP, C. Participation. Cambridge:The MIT Press, 2006.

BISHOP, C. Artificial Hells: participatory art and the politics of spectatorship. Londres: Verso, 2012.

BORJA-VILLEL, M. “Seis momentos para um tempo outro”. In: LIMA, Diane et al (org.). Catálogo da 35ª Bienal de São Paulo: coreografias do impossível. São Paulo: Bienal São Paulo, 2023.

CEJAS, N. et COEDA, V. M. “Intervenciones en el hábitat campesino: una lectura crítica desde la perspectiva de tecnología social decolonial”. São Carlos, Revista Risco, vol. 21, 2023, pp. 115-126.

RIZEK, C. S. “Práticas culturais e ações sociais: novas formas de gestão da pobreza”. Rio de Janeiro, XIV Encontro Nacional da ANPUR, 2011, pp. 127-142.

COCOTLE, B. C. “Nós prometemos descolonizar o museu: uma revisão crítica da política museal contemporânea”. In: CARNEIRO, A. (org.). Arte e descolonização: MASP Afterall. São Paulo: MASP, 2019.

DAGNINO, E. et al (org.). Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo Horizonte: UFMG, 2000.

DAGNINO, E. “Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando?” Caracas, Faces, 2004, pp. 95-110.

DAGNINO, R. Tecnologia Social: contribuições conceituais e metodologias. Campina Grande: EDUEPB, 2014.

DAGINO, R. Tecnociência Solidária: um manual estratégico. Marília: Lutas anticapital, 2020.

DARDOT, P. et LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

DE BRUYN, E. “Missed Encounters: Introduction to Documenta 15 Dossier”. Grey Room. Cambridge, n. 92, 2023, pp. 64-73.

DOCUMENTA. Documenta Fifteen: Handbook. Berlim: Hatje Cantz, 2022.

EASTERLING, K. Extrastatecraft: the power infrastructure space. Nova Iorque: Verso, 2014.

ESCOBAR, A. “Worlds and knowledges otherwise: the Latin Amarican modernity/coloniality research program”. San Diego, Cultural Studies, vol. 21, nos. 2-3, 2007, pp. 179 210.

KILOMBA, G. “c-o-r-e-o-g-r-a-f-i-a-s”. In: LIMA, Diane et al (org.). Catálogo da 35ª Bienal de São Paulo: coreografias do impossível. São Paulo: Bienal São Paulo. 2023.

MENEZES, H. “Coreografias do impossível, encruzilhadas do tempo”. In: LIMA, Diane et al (org.). Catálogo da 35ª Bienal de São Paulo: coreografias do impossível. São Paulo: Bienal São Paulo, 2023.

MIGNOLO, W. D. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Buenos Aires, Ediciones del Signo, 2000.

MIGNOLO, W. D. “Reconstitución epistémica/estética: la aesthesis decolonial una década después”. Calle 14: revista de investigación en el campo del arte, no. 14, 2018, pp. 14-32.

MONASTERIOS, S “Cozinha Ocupação 9 de Julho - MSTC”. In: LIMA, Diane et al (org.). Catálogo da 35ª Bienal de São Paulo: coreografias do impossível. São Paulo: Bienal São Paulo, 2023.

PERAHIA, D. B. et FARBEROFF, D. “Commoning: Environmental Reconciliation in the Work of Common Views”. OnCurating. Zurich, n. 54, 2022, pp. 141-162.

RANCIÈRE, J. O Desentendimento. São Paulo: Editora 34, 2014.

RANCIÈRE, J. Dissensus: on politics and aesthetics. Nova Iorque, Continuum, 2018.

RANCIÈRE, J. O espectador emancipado. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

SIMÕES, A. “A hora e a vez do “decolonialismo” na arte brasileira”. Campinas, Revista Visuais, no. 12, vol. 7, 2021, pp. 1-17.

SILVA, C. Entrevista para DIPHUSA. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qxqsUPNoySw&t=50s&ab_channel=DIPHUSAdocument%C3%A1rioseentrevistasavulsas. 06/09/2024.

VERGÈS, F. Decolonizar o museu: programa de desordem absoluta. São Paulo: Ubu. 2023.

Cómo citar
GOFFINET DE ALMEIDA, R. Sistemas socioespaciales de solidaridad: paradojas de una nueva política cultural de la participación. Revista Thésis, Rio de Janeiro, v. 10, n. 20, 2025. Disponível em: https://thesis.anparq.org.br/revista-thesis/article/view/561. Acesso em: 5 nov. 2025.